Eu te amo. — Ela disse.
Porque? — Perguntei.
Ela abaixou a cabeça, sorriu, levantou a cabeça de novo e olhou pra mim. Se deparou com minha cara séria, um tanto crítica, querendo mesmo saber o porque. Ela gargalhou. Segurei um pouco e logo depois não consegui mais. Gargalhei.
Vamos, porque? — Perguntei, rindo.
Por isso. — Ela disse.
Isso o que? — Quis saber.
Você me faz bem, me faz rir sem nem falar nada engraçado. — Ela responde um tanto envergonhada.
Falar bonitinho nunca foi teu forte. — Comentei.
Eu sei. — Ela disse. Chegou perto, me abraçou, apoiou o queixo no meu ombro e perguntou: Não acredita?
Acredito. — Disse.
Porque? — Perguntou.
Porque não? — Perguntei.
Porque sim? — Perguntou.
É amor, não dá pra explicar. 
peter klein